Vacinas Contra a COVID-19 Conheça as Diferenças e os Efeitos Colaterais

Hoje trago para vocês informações importantes. Não se trata apenas da composição das vacinas, mas do objetivo. Algumas pessoas não entenderão inicialmente, mas com o tempo vão compreender o posicionamento de cada país

Este vídeo, bem como o texto que está no site, estão plenamente em conformidade com as normas do Youtube e afins. Eles serão usados em referências futuras nessas e em outras publicações. 

Este vídeo é o resumo das informações que estão no site. Portanto se quiser conhecer os detalhes acesse o site www.tudosuper.com.br. 

VACINAS DE TECNOLOGIA RNA MENSAGEIRO

PFIZER-BIONTECH

A vacina da Pfizer-BioNTech, conhecida como Comirnaty, é uma vacina contra a COVID-19 desenvolvida em colaboração entre a Pfizer, empresa farmacêutica dos Estados Unidos, e BioNTech, empresa de biotecnologia alemã. 

Tecnologia: Como funciona a vacina de mRNA 

A vacina Pfizer-BioNTech é baseada na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Esta vacina contém uma molécula de mRNA sintético, chamada de BNT162b2, que fornece instruções ao sistema imunológico para produzir uma proteína específica do vírus SARS-CoV-2, a proteína spike (espícula), desencadeando uma resposta imunológica. Em outras palavras, essa tecnologia faz com que as células saudáveis do corpo produzam a mesma proteína que o coronavírus utiliza para entrar nas células; então, a vacina imita no corpo uma infecção pelo coronavírus, fazendo com que o sistema imune produza anticorpos contra o SARS-CoV-2. 

A Pfizer dispensa o cultivo de grandes quantidades de vírus para usá-los como matéria-prima, o que torna o processo mais barato e mais rápido. Basta criar em laboratório a sequência genética necessária. Isso exige uma estrutura de produção muito mais enxuta

Componentes Principais: O que contém a vacina de mRNA 

Além do mRNA, a vacina contém lipídios (gorduras) (incluindo PEG2000-DMG), sais (minerais) (como cloreto de potássio, fosfato de potássio monobásico), sacarose e outros ingredientes para estabilização. 

Riscos: Quais são os efeitos colaterais da vacina de mRNA 

Os riscos da vacina Pfizer são: 

Reação no local da aplicação, como dor, vermelhidão e inchaço 

Fadiga 

Dor de cabeça 

Dores no corpo 

Calafrios 

Dores nas articulações 

Febre 

Esses efeitos costumam desaparecer em poucos dias e podem ser aliviados com analgésicos ou antitérmicos, se necessário. 

Algumas pessoas também podem ter reações alérgicas graves à vacina, como anafilaxia, que pode ser fatal. Por isso, é importante informar ao profissional de saúde se você tem algum histórico de alergia a algum componente da vacina ou a outras vacinas. Também é recomendado ficar em observação por pelo menos 15 minutos após receber a dose. 

Outro efeito colateral que foi relatado em alguns países é a inflamação cardíaca, chamada de miocardite ou pericardite. Essa condição pode causar dor no peito, falta de ar e palpitações. Ela ocorreu principalmente em homens jovens, após a segunda dose da vacina, e foi tratada com medicamentos anti-inflamatórios

MODERNA

A vacina Moderna assim como Pfizer usa a tecnologia RNA mensageiro (mRNA). Chamada Spikevax, foi desenvolvida pela empresa de biotecnologia americana Moderna. A empresa foi fundada em 2010 por Derrick Rossi, um biólogo de células-tronco, e dois investidores financeiros, com a ideia de que o mRNA – a molécula que envia instruções genéticas do DNA para a maquinaria de produção de proteínas de uma célula – poderia ser reprogramado para desenvolver medicamentos e vacinas. 

Componentes Principais: O que contém a vacina de mRNA da Moderna 

Além do mRNA, os componentes incluem lipídios (gorduras) (SM-102, polietilenoglicol [PEG] 2000 dimiristoilglicerol [DMG], colesterol), sais (minerais) (como trometamina, ácido acético, cloreto de sódio) e sacarose. 

Riscos: Quais são os efeitos colaterais da vacina de mRNA da Moderna 

Os riscos da vacina Moderna são: 

  • Ela pode causar reações adversas, como dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor de cabeça, febre, calafrios, cansaço, dor muscular e nas articulações
  • Ela pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia, que é uma reação rápida e potencialmente fatal que envolve dificuldade respiratória, queda da pressão arterial e choque. 
  • Ela pode causar eventos adversos, como miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), especialmente em homens jovens após a segunda dose da vacina. Esses eventos podem causar sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações, e podem exigir tratamento médico. 

Vacinas de vetor viral não replicante 

JANSSEN

A vacina da Johnson & Johnson, também conhecida como Janssen COVID-19 Vaccine, foi autorizada pela FDA para uso emergencial em dezembro de 2020. Ela é uma vacina de vetor viral que usa um adenovírus humano modificado para transportar o código genético para a proteína spike do SARS-CoV-2. A vacina Janssen é uma vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela empresa farmacêutica Johnson & Johnson, por meio da sua subsidiária Janssen Pharmaceuticals

Tecnologia: Como funciona a vacina de vetor viral 

A vacina Janssen funciona com a tecnologia do vetor viral não replicante. Para agir, a vacina utiliza uma proteína do Sars-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19, para estimular a resposta imune do corpo inserida em um adenovírus, vírus que se difunde bem no corpo humano e é utilizado como transportador da proteína; então, o adenovírus usado na vacina é modificado geneticamente para não se replicar nas células humanas e não causar doença. Quando a vacina é aplicada, o adenovírus entra nas células e libera a proteína do Sars-CoV-2, que é reconhecida pelo sistema imunológico como um corpo estranho. Assim, o organismo produz anticorpos e células de defesa específicos contra o vírus, criando uma memória imunológica que pode proteger contra uma futura infecção

Ingredientes: O que contém a vacina de vetor viral 

O ingrediente ativo da vacina Janssen é um adenovírus humano modificado (Ad26.COV2.S) (vírus que causa o resfriado comum). O adenovírus modificado da vacina Janssen foi geneticamente modificado para não causar resfriado e para conter o RNA mensageiro do SARS-CoV-2

Os outros ingredientes da vacina Janssen são: 

Lipídios: fosfolipideos, colesterol, amirisil fosfatidilglicerol 

Sal: cloreto de sódio 

Conservante: hidróxido de amônio 

Estabilizador: trometamina 

Etanol 

Hidroxipropil-β-ciclodextrina (HBCD) 

Polissorbato 80 

Cloreto de sódio 

Riscos: Quais são os efeitos colaterais da vacina de vetor viral 

Os riscos da vacina Janssen são: 

Dor no local da injeção, dor de cabeça, fadiga, dor muscular e náusea

No entanto, assim como outras vacinas que utilizam vetor adenoviral, a vacina Janssen pode estar associada a um risco de trombose com trombocitopenia (TTS), uma condição rara e grave que envolve a formação de coágulos sanguíneos em locais incomuns e a redução do número de plaquetas. A Anvisa alertou sobre esse risco em junho de 2021 e recomendou que as pessoas que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas, dor abdominal persistente, dor de cabeça intensa ou visão turva após receberem a vacina procurem atendimento médico imediato. 

Outro evento adverso que pode ocorrer após a vacinação com a Janssen é a síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma doença autoimune que afeta os nervos periféricos e pode causar fraqueza muscular progressiva, dormência e formigamento nas extremidades. A Anvisa também emitiu um alerta sobre esse risco em julho de 2021 e orientou que as pessoas que desenvolverem esses sintomas dentro de seis semanas após receberem a vacina busquem assistência médica urgente. 

ASTRAZENECA 

A vacina AstraZeneca, também conhecida como Vaxzevria, é uma vacina contra a COVID-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. A AstraZeneca, uma empresa farmacêutica com sede no Reino Unido, foi responsável pela fabricação e distribuição dessa vacina. Ela foi autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para uso emergencial em janeiro de 2021. 

Tecnologia: Como funciona a vacina de vetor viral 

A vacina AstraZeneca é baseada em um adenovírus de chimpanzé, que é modificado para carregar o material genético da proteína spike do SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19; então, ao ser injetada no organismo, a vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos e células de defesa específicas contra essa proteína, que é a responsável por invadir as células humanas. Assim, caso a pessoa entre em contato com o vírus real, ela já terá uma resposta imune pronta para combatê-lo e evitar o desenvolvimento da doença. 

Contraindicações: Quem não deve receber a vacina de vetor viral 

A vacina AstraZeneca não é recomendada para pessoas que tenham: 

  • Alergia grave a algum componente da vacina; 
  • Histórico de trombose com trombocitopenia após a primeira dose da vacina; 
  • Pessoas imunossuprimidas, como HIV/AIDS ou câncer, pois elas podem ter uma resposta imune reduzida à vacina. Nesses casos, é preferível usar uma vacina inativada, como a CoronaVac

Produção: Quem fabrica e distribui a vacina de vetor viral 

A vacina AstraZeneca foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica AstraZeneca, em parceria com: 

  • A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil, que produz e distribui a vacina no país; 
  • O Instituto Serum da Índia, que produz e distribui a vacina para vários países em desenvolvimento; 
  • A SK Bioscience na Coreia do Sul, que produz e distribui a vacina para a Ásia; 
  • A Catalent na Itália, que produz e distribui a vacina para a Europa. 

Recomendação: Quem deve receber a vacina de vetor viral 

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a vacina AstraZeneca não é mais recomendada como reforço contra a covid-19 devido a um possível risco aumentado de trombose dias após a vacinação. O Ministério da Saúde informa que, até o dia 17 de setembro de 2022, foram notificados no e-SUS 98 casos com suspeita de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (queda de plaquetas) com relação temporal com as vacinas

A vacina AstraZeneca é recomendada para todas as pessoas acima de 18 anos, exceto as que se enquadram nas contraindicações, seguindo o cronograma do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina requer duas doses, com intervalo de 12 semanas entre elas, para garantir a máxima eficácia. 

Participação: Como a vacina de vetor viral contribui para a imunização global 

A vacina AstraZeneca faz parte do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse consórcio visa garantir o acesso equitativo às vacinas contra a covid-19 para todos os países, especialmente os mais pobres e vulneráveis. A vacina AstraZeneca é uma das mais usadas pelo consórcio, por ter um custo mais baixo e uma logística mais simples do que outras vacinas. Até o momento, o consórcio já distribuiu mais de 300 milhões de doses da vacina AstraZeneca para mais de 140 países. 

Riscos: Quais são os efeitos colaterais da vacina de vetor viral 

Os riscos da vacina AstraZeneca são: 

  • Dor no local da injeção, febre, dor de cabeça, cansaço e mal-estar. Esses sintomas podem ser aliviados com analgésicos e antitérmicos
  • Casos graves de trombose (formação de coágulos sanguíneos) com trombocitopenia (redução das plaquetas) foram relatados em pessoas que receberam a vacina AstraZeneca. Esses eventos ocorreram principalmente em mulheres jovens, até 30 dias após a vacinação. 

Ainda não está claro se há uma relação causal entre a vacina e esses casos de trombose, mas por precaução, alguns países suspenderam ou limitaram o uso da vacina AstraZeneca para determinados grupos de pessoas. A OMS, por sua vez, manteve a recomendação da vacina para todas as pessoas acima de 18 anos. 

SPUTNIK V 

A vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa na Rússia, é uma vacina de vetor viral. A vacina Sputnik V mostrou eficácia de 91,6% contra a Covid-19 e 100% de eficácia contra a Covid-19 grave. Ela foi autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para uso emergencial em janeiro de 2021. 

Eficácia 

A vacina Sputnik V foi bem-sucedida em ensaios clínicos, com uma eficácia de 91,6% contra a doença sintomática por COVID-19. A vacina também foi eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes por COVID-19. 

Aprovação 

A vacina Sputnik V foi aprovada para uso de emergência pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2021. A vacina também foi aprovada para uso em 71 países, com uma população total de 4 bilhões de pessoas. 

Segurança 

A vacina Sputnik V é uma vacina segura e eficaz que pode ajudar a prevenir a COVID-19. A vacina é fácil de produzir e armazenar, o que o torna uma opção ideal para países em desenvolvimento. 

Tecnologia 

A vacina Sputnik V usa dois vetores adenovirais diferentes, Ad26 e Ad5, em duas doses separadas (Ad26 na primeira dose e Ad5 na segunda), administradas em um intervalo determinado entre elas. Essa abordagem cria uma imunidade mais forte em comparação com as vacinas que usam o mesmo mecanismo. 

Mecanismo de Ação 

Após a vacinação, as células humanas começam a produzir a proteína spike do SARS-CoV-2, que é reconhecida pelo sistema imunológico como um corpo estranho. O sistema imunológico, então, produz anticorpos e células de defesa específicas contra essa proteína, que podem neutralizar o vírus e impedir a sua entrada nas células. Dessa forma, a vacina Sputnik V cria uma memória imunológica que pode proteger contra uma futura infecção pelo SARS-CoV-2. 

Eficácia e Segurança: Quais são os resultados dos estudos clínicos da vacina de vetor viral 

Estudos clínicos indicaram que a vacina Sputnik V demonstrou eficácia na prevenção da COVID-19. Em termos de segurança, os efeitos colaterais relatados são geralmente leves e transitórios, como dor no local da injeção, febre, fadiga e dor de cabeça. 

A eficácia da vacina Sputnik V foi de 91,6%, de acordo com os resultados da fase 3 dos ensaios clínicos na Rússia, publicados na revista The Lancet em fevereiro de 2021. Esses resultados foram baseados em uma análise de 19.866 voluntários que receberam a vacina ou um placebo, dos quais 16.427 receberam as duas doses da vacina. Entre os vacinados, houve 16 casos de COVID-19 sintomática, enquanto entre os que receberam o placebo, houve 62 casos. Nenhum caso grave ou morte por COVID-19 foi registrado entre os vacinados. 

Uma análise posterior, baseada nos dados de incidência do coronavírus em russos vacinados, indicou uma eficácia de 97,6%. Esses dados foram obtidos do registro nacional de pessoas vacinadas com a Sputnik V, que incluiu 3,8 milhões de pessoas. Entre elas, houve 8.000 casos de COVID-19 confirmados por PCR, dos quais 6.000 ocorreram durante o período de 35 dias após a primeira dose da vacina. A taxa de incidência entre os vacinados foi de 0,027%, enquanto a taxa de incidência entre a população adulta não vacinada foi de 1,1%. 

A vacina Sputnik V é eficaz contra as novas variantes do coronavírus, incluindo Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron, segundo pesquisa do Centro Gamaleia, responsável pelo desenvolvimento da vacina. Essa pesquisa foi realizada com amostras de sangue de pessoas vacinadas com a Sputnik V, que foram expostas a diferentes cepas do vírus em laboratório. Os resultados mostraram que a vacina induziu uma resposta de anticorpos neutralizantes contra todas as variantes testadas, com uma redução mínima da atividade em relação à cepa original. 

Temperatura: Qual é a temperatura ideal para conservar a vacina de vetor viral 

A vacina Sputnik V pode ser armazenada em uma temperatura de +2 a +8 graus Celsius, o que facilita a sua distribuição e conservação. A vacina também pode ser liofilizada, ou seja, transformada em pó, e armazenada em uma temperatura de até -18 graus Celsius, o que aumenta a sua estabilidade e durabilidade. 

Contraindicações: Quem não deve receber a vacina de vetor viral 

A vacina Sputnik V não deve ser usada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades, e é indicada apenas para adultos entre 18 e 60 anos. A vacina também não deve ser aplicada em pessoas que tenham: 

  • Alergia grave a algum componente da vacina; 
  • Histórico de trombose com trombocitopenia após a primeira dose da vacina; 
  • Doenças autoimunes ou imunossupressoras, como HIV/AIDS ou câncer, pois elas podem ter uma resposta imune reduzida à vacina. 

Importação: Como a vacina de vetor viral chegou ao Brasil 

A Anvisa autorizou a importação emergencial da Sputnik V por 16 estados brasileiros, sob condições controladas, em junho de 2021. A importação foi baseada na Lei 14.124/2021, que permite a aquisição de vacinas registradas por autoridades sanitárias estrangeiras. 

Aprovação: Quais são os países que aprovaram a vacina de vetor viral 

A vacina Sputnik já foi aprovada em mais de 60 países, incluindo o Brasil, onde recebeu autorização da Anvisa para uso emergencial em junho de 2021. A vacina Sputnik é uma das opções do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina Sputnik também faz parte do acordo bilateral entre o Brasil e a Rússia, que prevê a entrega de 10 milhões de doses até o final de 2021. 

Vantagens: Quais são os benefícios da vacina de vetor viral 

A vacina Sputnik tem algumas vantagens em relação a outras vacinas contra a Covid-19, como: 

  • É baseada em uma plataforma bem estudada e comprovada de vetores adenovirais humanos, que já foi usada para outras vacinas, como a do ebola. 
  • Usa uma abordagem de boost heterogêneo, que pode aumentar a imunidade e evitar a resistência ao vetor viral. 
  • Tem uma temperatura de armazenamento de +2 a +8 graus Celsius, o que permite que a vacina seja armazenada em um refrigerador convencional sem a necessidade de investimento em infraestrutura adicional da cadeia de frio. 
  • Tem um custo relativamente baixo, estimado em cerca de 10 dólares por dose. 
  • É eficaz contra novas variantes do coronavírus, segundo pesquisa do Centro Gamaleya, publicada na revista Vaccines. 

Desafios: Quais são as dificuldades da vacina de vetor viral 

No entanto, a vacina Sputnik também enfrenta alguns desafios, como: 

  • A falta de transparência e confiança na divulgação dos dados dos ensaios clínicos, que gerou críticas e questionamentos da comunidade científica internacional. 
  • A limitação da faixa etária autorizada pela Anvisa, que restringe o uso da vacina a indivíduos adultos entre 18 e 60 anos, excluindo gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades. 
  • A dificuldade de produção e distribuição da vacina em larga escala, que pode comprometer o cumprimento dos contratos e cronogramas de entrega aos países que compraram a vacina. 
  • A necessidade de mais estudos para avaliar a eficácia e segurança da vacina em diferentes populações e cenários epidemiológicos. 

CORONAVAC 

A vacina Coronavac é desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan; ela é uma das quatro vacinas autorizadas pela Anvisa para uso emergencial no Brasil. 

Tecnologia: Como funciona a vacina de vírus inativado 

A Coronavac é uma vacina de vírus inativado, ou seja, ela usa o próprio coronavírus morto para estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos; então, esse tipo de vacina é mais tradicional e seguro, pois não há risco de o vírus se multiplicar no organismo. 

Eficácia: Quão efetiva é a vacina de vírus inativado 

A eficácia geral da Coronavac é de 50,38%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Butantan. Isso significa que ela reduz pela metade o risco de contrair a doença. No entanto, ela é mais eficiente em prevenir casos graves e mortes, chegando a 100% de proteção nesses casos. Além disso, ela tem a vantagem de ser mais barata e fácil de armazenar e transportar do que as vacinas de RNA mensageiro, que exigem temperaturas muito baixas. 

Segurança: Quão segura é a vacina de vírus inativado 

Os efeitos colaterais da Coronavac são leves e comuns a todas as vacinas, como dor no local da aplicação, febre, dor de cabeça e cansaço. Eles costumam durar poucos dias e não representam um risco à saúde. A vacina é contraindicada para pessoas que tenham alergia grave a algum dos componentes da fórmula ou que tenham tido reação anafilática a alguma dose anterior. 

Aplicação: Como é o esquema vacinal da vacina de vírus inativado 

A Coronavac é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 a 28 dias entre elas. A imunização completa só ocorre após a segunda dose. 

Autorização: Onde a vacina de vírus inativado é autorizada 

A vacina Coronavac foi autorizada pela Anvisa para uso emergencial em adultos em janeiro de 2021, e posteriormente para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em julho de 2022 e para crianças de 3 a 5 anos em setembro de 2022. A vacina também foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho de 2021, o que permite a sua distribuição pelo consórcio Covax Facility. 

Eficácia: Como a vacina de vírus inativado se comporta contra as novas variantes 

A vacina Coronavac é segura e bem tolerada. Ela também é eficaz contra as variantes do coronavírus que circulam no país, como a Delta, segundo estudos realizados pelo Butantan. A vacina mostrou uma redução mínima da atividade de anticorpos neutralizantes contra as variantes Alfa, Beta e Gama, mas ainda dentro dos limites considerados protetores. Já contra a variante Delta, a vacina mostrou uma redução maior da atividade de anticorpos, mas ainda capaz de prevenir casos graves e mortes. 

Distribuição: Quais são os países que usam a vacina de vírus inativado 

A vacina Coronavac é uma das mais usadas no mundo contra a Covid-19, com mais de 1,8 bilhão de doses produzidas até outubro de 2023. Ela já é aplicada em mais de 40 países, como Chile, Indonésia, Turquia e México. No Brasil, ela representa cerca de 70% das doses distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

  • Como funciona a vacina CORONAVAC? 

A vacina CORONAVAC usa a tecnologia de vírus inativado, que é uma das mais antigas e conhecidas na imunologia. Ela consiste em usar partes do vírus que causam a doença, mas que foram desativadas por calor ou produtos químicos, de modo que não podem mais se reproduzir. Essas partes do vírus são chamadas de antígenos, e são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos e células de memória, que são os responsáveis pela proteção contra a infecção. Assim, quando a pessoa vacinada entra em contato com o vírus vivo, o seu organismo já reconhece o invasor e o elimina rapidamente, evitando que a doença se desenvolva ou se agrave. 

  • Quais são os possíveis efeitos colaterais da vacina CORONAVAC? 

A vacina CORONAVAC é considerada segura e bem tolerada pela maioria das pessoas que a receberam, mas como qualquer vacina ou medicamento, ela pode causar reações adversas em algumas pessoas. Essas reações podem variar de intensidade e frequência, dependendo de fatores individuais, como idade, saúde, histórico médico e alergias. Os efeitos colaterais mais comuns da vacina CORONAVAC são: 

  • Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, que costumam durar até três dias; 
  • Febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular e nas articulações, que costumam durar até dois dias; 
  • Náusea, vômito, diarreia e perda de apetite, que costumam durar até um dia. 

Esses efeitos colaterais são leves e transitórios, e indicam que o sistema imunológico está reagindo à vacina. Eles podem ser aliviados com medidas simples, como compressas frias, hidratação, repouso e analgésicos. No entanto, se os sintomas persistirem ou piorarem, é recomendado procurar atendimento médico. 

Os efeitos colaterais mais graves e raros da vacina CORONAVAC são: 

  • Reação alérgica grave (anafilaxia), que pode causar dificuldade para respirar, inchaço na face, urticária, coceira e queda da pressão arterial. Esse tipo de reação costuma ocorrer logo após a vacinação, e requer atendimento médico imediato; 
  • Trombose com trombocitopenia, que é uma condição que envolve a formação de coágulos sanguíneos e a redução do número de plaquetas, que são as células responsáveis pela coagulação. Essa condição pode causar dor, inchaço, vermelhidão e calor nas pernas, falta de ar, dor no peito e sangramentos. Essa condição costuma ocorrer entre quatro e 28 dias após a vacinação, e requer atendimento médico imediato; 
  • Miocardite e pericardite, que são inflamações do músculo e da membrana que envolvem o coração, respectivamente. Essas inflamações podem causar dor no peito, falta de ar, palpitações e febre. Essas inflamações costumam ocorrer entre dois e 14 dias após a vacinação, e requerem atendimento médico imediato. 

Esses efeitos colaterais são muito raros, e a sua relação com a vacina ainda está sendo investigada. No entanto, é importante ficar atento aos sinais e sintomas, e procurar atendimento médico se necessário. 

A vacina CORONAVAC é contraindicada para pessoas que tenham alergia grave (anafilaxia) ao ovo ou aos componentes da fórmula. Essas pessoas não devem receber a vacina, pois podem ter uma reação alérgica grave. A vacina também é contraindicada para pessoas que tenham tido trombose com trombocitopenia após a primeira dose da vacina, pois podem ter um risco aumentado de ter a mesma condição na segunda dose. 

Fontes: 

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https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2021-12/covid-vacinas-com-rna-mensageiro-tem-melhores-resultados-para-reforco

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Vacina AstraZeneca (globo.com) 

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https://www.opovo.com.br/coronavirus/2021/01/17/coronavac-astrazeneca-entenda-como-funcionam-vacinas-aprovadas-anvisa.html

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Autodidata, acadêmico, eterno estudante, eterno aprendiz inconformado com ignorância e corrupção.

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