LÁGRIMAS DE JOICE, ANÁLISE DA SITUAÇÃO

A situação de Joice Hasselmann só piora. A deputada era a preferida para disputar a eleição municipal de São Paulo.

Desde sempre a mesma enfrentou certa rejeição por parte da direita. A deputada era vista com desconfiança por vários grupos. Ou seja, mesmo com o apoio de Bolsonaro, existia uma resistência considerável.

Após conflito no PSL,  Joice perdeu muita força junto ao eleitorado de direita. O que colocou em xeque a sua possível candidatura ao cargo de prefeita.

ATUAL SITUAÇÃO

Dada a situação específica em que Joice se encontra, a mesma foi forçada a agir. Agiu, agiu com força, agiu errado. São em momentos como esse que a pessoa descobre que não possui poder.

No dia 5 de novembro de 2019, a deputada fez um discurso que complicou sua situação. Em lágrimas falou sobre uma pergunta que o filho de 11 anos fez, com relação a vinculações, montagens, envolvendo a imagem de sua mãe com porcas. Até aí estava razoável, devido o tom do discurso ter começado mal.

A rejeição já instalada e gritante, só aumentou com o discurso da Loira. O tom agressivo não caiu bem. Ameaças e bravatas longe de demonstrar força, se tornou sua derrota.

O discurso esquerdista, saindo dos lábios da parlamentar, afastou outra leva de apoiadores que ainda estavam em dúvida. Foi um erro gravíssimo.

O termo machismo veio a tona. Mas uma das coisas que se vê nas redes sociais, são as mulheres de direita com discursos negativos para com a deputada. O termo machismo, não agregou, pois a hostilidade de ex-apoiadores não possuem ligação com machismo, mas sim com o racha dentro do PSL.

O apoio de outros parlamentares, só fez aumentar a antipatia, pois não carregam o apelo necessário. O efeito foi contrário.

O ponto de maior rachadura na imagem de Joice. Foi a carta de apoio da ex-deputada Manuela D´Ávila (PCdoB). O conteúdo é obviamente mais discurso esquerdista. O antigo público de Joice Hasselmann não suporta.

CONCLUSÃO

Uma análise completa, levaria dezenas, ou centenas de páginas dependendo do cenário. Mas aqui foi só um olhar superficial sobre a situação da possível candidata a prefeitura de São Paulo.

Quando se está errado, ser beligerante é o pior caminho. A maioria das pessoas não são psicopatas, elas possuem empatia. Então quando se usa o poder para esmagar uma pessoa inocente, ou que cometeu um erro pequeno. Gera ódio, vingança. Pois as pessoas se colocam no lugar dela.

Os únicos que incentivam tal comportamento são os puxa-saco. Aposto que quando Joice terminou o discurso, vários a elogiaram. Em outras palavras, eles a elogiaram pelos erros que ela cometeu. Ou seja, a empurraram mais ainda no buraco.

Se a candidata, não recuperar ao menos parte do apoio que tinha, até março de 2020. A chance dela conseguir ao menos um terceiro lugar é remota.

Não agregou pessoas da direita, nem esquerda e em breve somente possuirá parte do centrão. Ou seja, senão reverter essa situação, não será eleita nem mesmo se Olavo, Bolsonaro e família, por um milagre, resolverem dar apoio.

Dano político é capital que não se recupera com facilidade. E a culpa geralmente é dos próprios candidatos.

São Paulo será uma das cidades que vamos dar atenção, durante o período eleitoral.

Sem mais para o momento que o Deus de Abrahão os abençoe.

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Autodidata, acadêmico, eterno estudante, eterno aprendiz inconformado com ignorância e corrupção.

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